Publicado em: 15/03/2017 às 14:18hs
Por: Webmaster
O nome “índio”, segundo o criador, veio “da falta de cultura das pessoas sobre aves”. Manoel Barbosa diz que levou alguns exemplares gigantes para uma exposição no Parque Agropecuário e dez em cada dez visitantes que se admiravam com o porte dos galos diziam: é índio! “Para não contrariar a maioria, ficou sendo índio, mas o certo seria chamá-lo de caipira gigante”. As aves são criadas soltas, no mesmo esquema das galinhas caipiras das fazendas tradicionais. O que muda são os cuidados com a saúde – todo plantel é vacinado e as aves recebem tratamento com remédios quando é necessário – e com a seleção genética contínua. “Os criadores gostam de padronizar o plantel, eu faço o contrário. Meu primeiro objetivo é melhorar a qualidade. O reprodutor tem que ser o mais diferente possível das matrizes”.
Com suas experiências, Manoel Barbosa chegou a um nível de seleção que considera ideal. Ele afirma que o frango caipira tem bom mercado em Goiás e calcula que, com dez reprodutores e cem matrizes, um sitiante consegue sobreviver.
PAIXÃO – O índio gigante é fruto de experiências
de melhoramento genético nos últimos 30 anos, mas Manoel Barbosa tem
paixão por aves há muito mais tempo. “Comecei a me interessar por
aves com cinco anos de idade. Como estou com 65, gosto de dizer que
tenho 60 anos de galinha. Sempre gostei de observar o resultado dos
cruzamentos e a melhor forma de manejo”. Manoel Barbosa produz seus
índios gigantes no sítio de um cunhado, João da Silva Carneiro, criador
de gado. Tudo começou com 12 galinhas e 12 galos. Mas não eram aves
comuns. “Eu escolhi os melhores que encontrei. Já tinha em vista produzir
animais diferenciados.” Hoje, Manoel tem cerca de 1 mil exemplares.
Ele afirma que não é difícil cuidar de tantas aves no esquema rústico.
É preciso da milho pura duas vezes pro dia, “mas não é um punhado
de milho para qualquer quantidade de galinha, como alguns criadores
fazem. Um galo come cem gramas de milho de uma vez”, explica. Os pintinhos
recebem ração nos 30 primeiros dias, segundo ele, por medida de segurança.
Manoel Barbosa diz que seus frangos, apesar do gigantismo, são dóceis e convivem bem com os caipiras de menor porte. “O ideal para quem queira melhorar o plantel é comprar o frango, porque o galo pronto pode ser atacado pelos outros reprodutores e meus galos são moles, eles não gostam de briga".
Fonte: Site Galo Índio Gigante
Galo Índio Gigante - www.galoindiogigante.com.br - Site oficial do criador Manoel Barbosa | Fale com o criador